quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Papa nomeia novo bispo para o nordeste brasileiro

Vaticano, 14 Dez. 11 / 03:24 pm (ACI)

O Vatican Information Service informou neste 14 de dezembro que o Santo Padre nomeou como Bispo da Diocese de São Raimundo Nonato (PI) Dom João Santos Cardoso, até então coordenador da Pastoral e Pároco na Arquidiocese de Vitória da Conquista (BA). A Diocese de São Raimundo Nonato estava vacante desde a nomeação de Dom Pedro Brito Guimarães para a Arquidiocese de Palmas (TO).

Segundo a informação disponibilizada pela Rádio Vaticano, Dom Cardoso nasceu em dezembro de 1961 em Dário Meira, diocese de Jequié (Bahia). Depois dos estudos em Ilhéus e em São Paulo, fez seu Doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (1995-2002). Foi ordenado sacerdote em 1986 em Vitória da Conquista.

Exerceu inúmeros cargos em Vitória da Conquista e na Itália e atualmente exercitava seu ministério como Pároco da Paróquia “Nossa Senhora das Graças”, em Vitória da Conquista, Professor de Filosofia em várias Universidades e Coordenador de Pastoral da Arquidiocese de Vitória da Conquista.

Em mensagem divulgada esta quarta-feira pelo novo Bispo, Dom João louva a Deus "por estar me enviando a esse rebanho, no meio do qual me coloco como aquele que serve, para apascentá-lo, assistido pelo Espírito Santo, com a colaboração do presbitério, em comunhão com a Igreja Universal e sob a autoridade do Santo Padre".

"Sou ciente dos desafios que a missão comporta, mas confio que o mesmo Senhor que me envia a vós me revista de toda a graça e força necessárias para que eu possa desenvolver com zelo, amor e ardor missionário, como sucessor dos apóstolos, o encargo de ministro de Cristo e principal dispensador dos mistérios de Deus", escreveu o prelado.

Com quase 40 mil Km², a Diocese tem uma população de 185 mil habitantes, espalhados em 27 municípios.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A HISTÓRIA DE SÃO NICOLAU (O VERDADEIRO PAPAI NOEL)

O dia de São Nicolau comemora-se a 6 de Dezembro. São Nicolau é muito amado pelos cristãos e alvo de inúmeras lendas. Filho de pais ricos com profunda vida de oração, nasceu no ano 275, na Ásia Menor. Tornou-se sacerdote da diocese de Mira, onde, com amor, evangelizou os pagãos, mesmo em clima de perseguição em que viviam os cristãos.

São Nicolau é conhecido principalmente ligado aos pobres, já que, ao receber por herança uma grande quantia de dinheiro, livremente a partilhou com os necessitados.

Certa vez, Nicolau sabendo que três pobres moças não tinham os dotes para o casamento e, por isso, o próprio pai, na loucura, aconselhou-lhes a prostituição, jogou pela janela da casa das moças três bolsas com o dinheiro suficiente para os dotes das jovens.

Daí que, nos países do Norte da Europa, usando da fantasia, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que levava presentes às crianças, no mês de dezembro.

Sagrado bispo de Mira, Nicolau conquistou todos com a sua caridade, zelo, espírito de oração e carisma de milagres.

Historiadores relatam que, ao ser preso, por causa da perseguição dos cristãos, Nicolau foi torturado e condenado à morte, mas felizmente salvou-se em 313, pois foi publicado o édito de Milão, que concedia a liberdade religiosa aos cristãos e fazia do cristianismo a religião do império romano.

São Nicolau participou do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi declarado consubstancial ao Pai. Entrou Nicolau no Céu, em 342, ao morrer em Mira com fama de santidade e de instrumento de Deus, para que muitos milagres chegassem ao povo.

SÃO NICOLAU,ROGAI POR NÓS!!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE O REPOUSO NO ESPIRITO...


Repouso no Espírito e Renovação Carismática
                                           
Na Renovação Carismática, encontram-se várias manifestações do poder do Espírito Santo, que de início espantaram grandemente, mas que são agora mais facilmente admitidas como autênticas; é assim com o dom das línguas, das curas, a Efusão do Espírito, a imposição das mãos.
Mas há um fenômeno sobrenatural menos conhecido, que se torna cada vez mais frequente na Renovação Carismática: é o repouso no Espírito. Depois de um estudo atento sobressai, sem equívoco possível, que esta experiência encontra o seu fundamento na teologia.
Com efeito, o repouso no Espírito reveste-se das características do arrebatamento (que é uma espécie de êxtase) salvo na sua causa imediata, que é o pedido feito a Deus, numa oração apropriada.
Convém lembrar que se encontra uma situação semelhante no Batismo do Espírito. Com efeito, este favor espiritual era normalmente concedido àqueles que faziam progressos notáveis na vida espiritual, enquanto que agora é recebido até pelos pecadores, por vezes de um modo instantâneo, na sequência de uma oração feita por outros para esse fim. É assim, também, para o repouso no Espírito. Outrora, apenas se encontrava (pelo menos na maior parte das vezes) nas pessoas avançadas na vida espiritual; pelo contrário, nos nossos dias, a oração ao Espírito Santo obtém-no até para os pecadores.
Como é um arrebatamento, o repouso no Espírito é da mesma família da ordem extática, mas não arrasta consigo a santificação da pessoa nalguns instantes. Esta experiência mística é destinada a favorecer uma vida cristã mais fervorosa ou uma conversão do coração.                                                                                 Habitualmente, o arrebatamento verifica-se em pessoas avançadas na vida espiritual, ou, como dizia Santa Teresa d'Ávila, que atingiram as sextas moradas do castelo interior. Não se chega, portanto, de um pulo, ao período do êxtase ou do arrebatamento; em geral este é precedido de uma série de etapas de contemplação infusa, das quais a menos elevada é chamada por Santa Teresa d'Ávila "oração de contemplação".
Lembremo-nos de que há três graus no êxtase:
1) O êxtase simples, quando este se produz lentamente, ou se não é muito forte;
2) O deslumbramento, quando o êxtase é súbito e violento;
3) O voo do espírito, quando, como diz Santa Teresa d'Ávila, "age de tal maneira que o espírito parece verdadeiramente sair do corpo".
Ora, as características do deslumbramento encontram-se no repouso no Espírito, salvo, evidentemente, o grau avançado de vida espiritual. Com efeito, acontece que Deus concede uma tal experiência espiritual a pessoas de virtude vulgar, ou a principiantes na vida espiritual, a fim de os atrair a Si.
O repouso no Espírito resulta, mais frequentemente, da imposição das mãos, ou pelo menos de um toque da mão na cabeça, embora esse gesto não seja sempre necessário. A pessoa começa a vacilar, para finalmente cair devagarinho para trás. Esta queda é causada por uma graça tão poderosa do Espírito Santo que o corpo já não pode suportá-la e, então, as suas forças abandonam-no. Contudo, é preciso esclarecer que a queda não é obrigatória e não condiciona, necessariamente, a recepção da graça. Por outro lado, aqueles que não "caem" são afetados por uma vertigem não desagradável, tremuras ou pernas debilitadas, mas estas manifestações físicas são impregnadas de doçura e de paz. A sensação interior de repouso no Espírito parece existir também nas pessoas que não caem.
Repouso no Espírito e Missão Divina
O repouso no Espírito supõe uma nova efusão do Espírito Santo ou, mais precisamente, como se chama em teologia, uma nova missão deste Espírito Divino. Lembremos que as Missões Divinas, quer dizer, o envio das Pessoas do Filho e do Espírito Santo, podem ser visíveis ou invisíveis. Estas últimas constituem as principais modalidades da ação santificadora da Trindade Santa nas nossas almas.
Quanto ao repouso no Espírito, não é uma nova vinda da Pessoa do Espírito Santo, já recebida no Batismo; pelo contrário, consiste numa nova efusão das suas graças e das suas manifestações. Esta nova efusão do Espírito Santo realiza, então, uma renovação real da relação da pessoa com o Espírito Santo que já a habita e uma experiência de Deus mais íntima, que se abre num conhecimento amoroso mais ardente.
O repouso no Espírito é, portanto, o efeito de uma missão divina, porque comporta o progresso na vida espiritual e porque constitui um novo estado de graça santificante.
Repouso e Batismo no Espírito
                                      
O repouso no Espírito resulta, portanto, de uma nova efusão do Espírito Santo, mas de um gênero diferente da que o Batismo no Espírito provoca. Com efeito, a experiência espiritual do repouso no Espírito parece realizar-se, sobretudo, ao nível da inteligência. Pelo contrário, o Batismo no Espírito verifica-se, em especial, ao nível da afetividade.
O repouso no Espírito desenvolve consideravelmente a acuidade intelectual, no sentido em que a atenção é mais levada para a experiência atual da intimidade divina. A consciência é amplificada, mas é desviada das realidades exteriores e é mais centrada na realidade sobrenatural. Por outro lado, os limites pessoais podem, também, tornarem-se mais manifestos. Há, portanto, um engrandecimento da lucidez interior sobre Deus e sobre si próprio.
O repouso no Espírito é um arrebatamento que interrompe o conhecimento que se pode adquirir por si próprio. O Espírito Santo não faz, portanto, um vazio na inteligência, mas suspende temporariamente a sua atividade, fixando-a em Deus. É isto que se chama, em teologia mística, a "ligação das faculdades".
Tudo o que a alma conhece pelas suas próprias forças não é nada, em comparação com os conhecimentos abundantes e rápidos que lhe são comunicados durante os arrebatamentos. O repouso no Espírito é frequentemente acompanhado de luzes especiais e novas, que se dirigem para Deus, para o Cristo, para a sua misericórdia, para o valor da vida cristã, para os pecados, para os defeitos, os insucessos, etc. Estas luzes não acontecem sempre explicitamente durante o repouso no Espírito, mas a sua compreensão desenvolve-se ao longo das horas ou dos dias que se seguem à experiência.
Durante os arrebatamentos e, portanto, durante o repouso no Espírito, Deus revela segredos de ordem sobrenatural; habitualmente, sente-se que a inteligência cresce, que há um aumento das faculdades superiores. Acodem ao espírito ideias profundas, mas é impossível explicá-las com detalhe e com precisão. Isto advém do fato não de que a inteligência estivesse como que adormecida, mas de que foi elevada a verdades que ultrapassam a capacidade do espírito humano.
Enquanto a inteligência conhece uma dilatação prodigiosa, a atividade da imaginação está suspensa durante os períodos culminantes. Quanto mais a luz é forte, mais a alma se sente encandeada, cega. Por outro lado, se ficarmos somente pelas aparências, o repouso no Espírito pode apresentar algumas semelhanças com os estados parapsicológicos, como os estados hipnóticos, histéricos, mediúnicos, magnéticos, letárgicos, cataléticos... Contudo, a semelhança é apenas exterior; apresenta-se somente nos fenómenos corporais, que têm relativamente pouca importância no repouso no Espírito. Quanto à sugestibilidade, pode, por vezes, contribuir para provocar o repouso no Espírito; contudo, não se deve exagerar a sua importância. De qualquer maneira, é impossível que a sugestão, por si própria, possa provocar uma reação tão violenta e tão súbita como o repouso no Espírito.
Repouso no Espírito e incapacidade corporal
                                   
O repouso no Espírito traduz-se, habitualmente, por uma incapacidade corporal. A pessoa começa por vacilar, para finalmente cair suavemente para trás; a energia física desvanece-se. A pessoa está como que ofuscada pela intensidade da presença interior do Espírito Santo. Há, então, incapacidade de adaptar o psiquismo e os sentidos a uma experiência espiritual tão intensa.
Em termos técnicos, pode dizer-se que, no decurso do repouso no Espírito, só o "Pneuma" se liberta para se "aquecer" no seio do Pai, enquanto que a "psique" está como que ligada desde que se deu a "invasão" do corpo pelo Espírito Santo. Enquanto a pessoa "repousa" no chão, parece estar num meio-sono, banhada numa grande paz. Terá, por vezes, a impressão de estar como num outro mundo, ou ainda, como do lado de fora do seu corpo. Saboreia uma grande alegria interior, um amor de Deus muito intenso, a que se junta por vezes uma cura física ou interior, ou opera-se uma conversão profunda. O repouso no Espírito dá, frequentemente, forças novas ao corpo e ao espírito, tal como o sono natural regenera as forças corporais. O repouso no Espírito é uma inibição reparadora.
Quanto à duração, vai de alguns segundos até algumas horas. Quanto mais tempo dura, mais a influência divina é susceptível de ser profunda. A maior parte das pessoas deseja não ser incomodada, a fim de saborear esta presença invulgar de Deus.
Como recebê-lo

De uma maneira geral, pode dizer-se que uma pessoa que está habitualmente aberta às inspirações do Espírito Santo, esteja ou não avançada na vida espiritual, está mais disposta ao repouso no Espírito. Pode notar-se, contudo, uma diferença: é que a pessoa avançada continuará tranquila e sossegada, enquanto que a outra estará sujeita à emoção.
Se o repouso no Espírito não se produz, a pessoa poderá, até mesmo, ser santa e habituada à influência do Espírito. De qualquer maneira, é preciso evitar fazer um julgamento geral sobre as pessoas que recebem o repouso no Espírito e as que não recebem. Mas, em poucas palavras, pode dizer-se que apenas não se recebe o repouso no Espírito porque se resiste, recusando-o, ou então porque se está habituado à ação do Espírito em si próprio.
                                                     
Por outro lado, o repouso no Espírito sobrevém, a maior parte das vezes, na oração. Pode tratar-se de um grupo de pessoas, mais ou menos considerável, reunido para uma oração comum, seja litúrgica, seja carismática; mas uma ocasião muito favorável é a celebração eucarística, especialmente depois da santa comunhão. Quanto mais a atmosfera está impregnada de oração, mais o repouso no Espírito se manifesta, por vezes mesmo sem as que as pessoas sejam tocadas por outras. A oração de louvor é uma causa particularmente eficaz do repouso no Espírito. Este repouso também se produz, muitas vezes, a seguir a um ministério de pregação, confinante a orações de cura. Convém assegurar um clima tranquilo na assembleia e evitar a exaltação da assistência e toda a procura de espetáculo.

Pe. O. Melançon, CSC

Arte com Cristo!!

Você que canta,dança, interpreta, venha mostrar seu talento!
Começa hoje logo após a santa missa,na Igreja Matriz de Bela Vista do Maranhão.
Organização do evento: Irmãs Pequeninas do Sacratíssimo Coração de Jesus!"

Postado por: Laudimila Pereira-Postulante

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

como prepara-se para uma boa confissão?!

fonte: saudedalma.blogspot.com












[Um dia Santa Teresa viu muitas almas a cair no Inferno. Ela perguntou a Jesus porque tantas almas caíam no Inferno. Jesus respondeu: "Por causa das confissões mal feitas". Então Santa Teresa escreveu logo a um padre: "Padre, pregue muitas vezes contra as confissões mal feitas, porque é esse o laço do Demónio para pegar as almas".




O Sacramento da Confissão é o meio certo de se receber o perdão dos pecados. Foi Jesus quem deu aos sacerdotes o poder de perdoar. "A quem perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados" (Jo 20,19´23). Só a confissão bem feita é que perdoa os pecados.

Adiar este Sacramento e não usufruir dele frequentemente é abusar da Misericórdia e da paciência Divina, o que pode ter consequências para toda a eternidade: Arder no fogo que nunca se apaga, onde há choro e ranger de dentes e onde a alma é atormentada por todo o sempre.


Para a confissão ser bem feita e válida, são necessárias cinco condições:

EXAME DE CONSCIÊNCIA - Com a luz do Espírito Santo, examinamos honestamente a nossa consciência e detectamos as faltas e pecados que temos cometido desde a nossa última confissão bem feita.

DOR DE CORAÇÃO - É necessário que o penitente esteja verdadeiramente arrependido. São desnecessárias as lágrimas ou outras manifestações exteriores de arrependimento. Baste que o pecador perceba o quanto ofendeu a Deus, que tenha consciência da gravidade do pecado, reconheça os seus pecados para formular um firme propósito de emenda.

CONFISSÃO DE BOCA - Acusar, verbalmente, os pecados ao sacerdote, que em nome de Cristo, dará a absolvição. Devemos ser objectivos e simples, sem grandes rodeios ao dizer os pecados. No entanto, devemos também ser rigorosos e precisos no que respeita ao número de vezes que esse pecado foi cometido e as condições em que foi cometido.

FIRME PROPÓSITO DE EMENDA - O pecador deve abeirar-se do confessionário com uma firme resolução de abandonar a vida de pecado e com firme propósito de não voltar a pecar. "Vai em paz e não voltes a pecar.", diz-nos Jesus.

CUMPRIR A PENITÊNCIA - O sacerdote dará uma penitência à pessoa que recorreu a este Sacramento de Amor. Pode traduzir-se em orações, prática de boas obras, jejuns... Cumprir esta penitência imposta pelo confessor é importante para que o Sacramento seja recebido com todas as graças sobrenaturais que ele encerra.
Um pecado esquecido na Confissão fica perdoado se se fez bem o Exame de Consciência. Um pecado deliberadamente escondido na Confissão não fica perdoado e eu não posso comungar, tendo de fazer outra confissão.

A promessa de Nosso Senhor de salvar mil almas do purgatório todos os dias

Nosso Senhor prometeu à Santa Gertrudes que salvaria MIL almas do purgatório todos os dias, por cada pessoa que rezar com fervor esta Oração:












"Eterno Pai, ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue do Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo, por todas as Santas Almas do Purgatório, pelos pecadores em todos os lugares, pelos pecadores na Igreja Católica, pelos pecadores em todas as outras igrejas, pelos de minha casa e meus vizinhos. Amém!"







* Obviamente, esta oração deve ser feita em um profundo estado de contrição para que possa ser realizada a promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo.





Agradecimentos à Tânia pela oração.

Os sinais da falsa devoção à Santíssima Virgem

OS FALSOS DEVOTOS E AS FALSAS DEVOÇÕES À SANTÍSSIMA VIRGEM








Conheço sete espécies de falsos devotos e falsas devoções à Santíssima Virgem: 1º os devotos críticos, 2º os devotos escrupulosos, 3º os devotos exteriores, 4º os devotos presunçosos, 5º os devotos inconstantes, 6º os devotos hipócritas, 7º os devotos interesseiros.

Os devotos críticos



Os devotos críticos são, em geral, sábios orgulhosos, espíritos fortes e presumidos, que têm no fundo uma certa devoção à Santíssima Virgem, mas que vivem criticando as práticas de devoção que a gente simples tributa de boa-fé e santamente a esta boa Mãe, pelo fato de estas devoções não agradarem à sua culta fantasia. Põem em dúvida todos os milagres e histórias narrados por autores dignos de fé, ou inseridos em crônicas de ordens religiosas, atestando as misericórdias e o poder da Santíssima Virgem. Repugna-lhes ver pessoas simples e humildes ajoelhadas diante de um altar ou de uma imagem da Virgem, às vezes no recanto de uma rua, rezando a Deus; chegam a acusá-las de idolatria, como se estivesse adorando a pedra ou a madeira. Dizem que, de sua parte, não apreciam essas devoções exteriores e que seu espírito não é tão fraco que vá dar fé a tantos contos e historietas que se atribuem à Santíssima Virgem. Quando alguém lhes repete os louvores admiráveis que os Santos Padres dão à Santíssima Virgem, respondem que são flores de retórica, ou exagero, que aqueles escritores eram oradores; ou dão, então, uma explicação má daquelas palavras.



Esta espécie de falsos devotos e orgulhosos e mundanos é muito para temer e eles causam um mal infinito à devoção à Santíssima Virgem, dela afastando eficazmente o povo, sob pretexto de destruir-lhes os abusos.







Os devotos escrupulosos





Os devotos escrupulosos são aqueles que receiam desonrar o Filho, honrando a Mãe, e rebaixá-lo se a exaltarem demais. Não podem suportar que se repitam à Santíssima Virgem aqueles louvores justíssimos que lhe teceram os Santos Padres; não suportam sem desgosto que a multidão ajoelhada aos pés de Maria seja maior que ante o altar do Santíssimo Sacramento, como se fossem antagônicos, e como se os que rezam à Santíssima Virgem não rezassem a Jesus Cristo por meio dela. Não querem que se fale tão freqüentemente da Santíssima Virgem, nem que se recorra tantas vezes a ela.



Algumas frases eles as repetem a cada momento: Para que tantos terços, tantas confrarias e devoções exteriores à Santíssima Virgem? Vai nisso muito de ignorância! É fazer da religião uma palhaçada. Falai-me, sim, dos que são devotos de Jesus Cristo (e eles o nomeiam, muitas vezes, sem se descobrir, digo-o sem parêntesis): cumpre recorrer a Jesus Cristo, pois é ele o nosso único medianeiro; é preciso pregar Jesus Cristo, isto sim que é sólido!



Em certo sentido é verdade o que eles dizem. Mas, pela aplicação que lhe dão, é bem perigoso e constitui uma cilada sutil do maligno, sob o pretexto de um bem muito maior, pois nunca se há de honrar mais a Jesus Cristo, do que honrando a Santíssima Virgem, desde que a honra que se presta a Maria não tem outro fim que honrar mais perfeitamente a Jesus Cristo, e que só se vai a ela como ao caminho para atingir o termo que é Jesus Cristo.



A santa Igreja, como o Espírito Santo, bendiz primeiro a Santíssima Virgem e depois Jesus Cristo: "benedicta tu in mulieribus et benedictus fructus ventris tui Iesus". Não porque a Santíssima Virgem seja mais ou igual a Jesus Cristo: seria uma heresia intolerável, mas porque, para mais perfeitamente bendizer Jesus Cristo, cumpre bendizer antes a Maria. digamos, portanto, com todos os verdadeiros devotos de Maria, contra seus falsos e escrupulosos devotos: Ó Maria, bendita sois vós entre todas as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus!







Os devotos exteriores





Devotos exteriores são as pessoas que fazem consistir toda a devoção à Santíssima Virgem em práticas exteriores; que só tomam interesse pela exterioridade da devoção à Santíssima Virgem, por não terem espírito interior; que recitarão às pressas uma enfiada de terços, ouvirão, sem atenção, uma infinidade de missas, acompanharão as procissões sem devoção, farão parte de todas as confrarias sem emendar de vida, sem violentar suas paixões, sem imitar as virtudes desta Virgem Santíssima. Amam apenas o que há de sensível na devoção, sem interesse pela parte sólida. Se suas práticas não lhes afetam a sensibilidade, acham que não há nada mais a fazer, ficam desorientados, ou fazem tudo desordenadamente. O mundo está cheio dessa espécie de devotos exteriores e não há gente que mais critique as pessoas de oração que se dedicam à devoção interior sem desprezar o exterior de modéstia, que acompanha sempre a verdadeira devoção.





Os devotos presunçosos





Os devotos presunçosos são pecadores abandonados a suas paixões, ou amantes do mundo, que, sob o belo nome de cristãos e devotos da Santíssima Virgem, escondem ou o orgulho, ou a avareza, ou a impureza, ou a embriaguez, ou a cólera, ou a blasfêmia, ou a maledicência, ou a injustiça, etc.; que dormem placidamente em seus maus hábitos, sem violentar-se muito para se corrigir, alegando que são devotos da Virgem; que prometem a si mesmos que Deus lhes perdoará, que não hão de morrer sem confissão, e não serão condenados porque recitam seu terço, jejuam aos sábados, pertencem à confraria do santo Rosário ou do Escapulário, ou a alguma congregação; porque trazem consigo o pequeno hábito ou a cadeiazinha da Santíssima Virgem, etc.



Quando alguém lhes diz que sua devoção não é mais do que ilusão e uma presunção perniciosa capaz de perdê-los, recusam-se a crer; dizem que Deus é bom e misericordioso e que não nos criou para nos condenar; que não há homem que não peque; que eles não hão de morrer sem confissão; que um bom peccavi à hora da morte basta; de mais a mais que eles são devotos da Santíssima Virgem, cujo escapulário usam; e em cuja honra dizem, todos os dias, irrepreensivelmente e sem vaidade (isto é, com fidelidade e humildade) sete Pai-nossos e sete Ave-Marias; que recitam mesmo, uma vez ou outra, o terço e o ofício da Santíssima Virgem; que jejuam, etc. Para confirmar o que dizem e mais aumentar a própria cegueira, relembram umas histórias que leram ou ouviram, verdadeiras ou falsas não importa, em que se afirma que pessoas mortas em pecado mortal, sem confissão, só pelo fato de que em vida tinham feito algumas orações ou práticas de devoção à Santíssima Virgem ressuscitaram para se confessar, ou sua alma permaneceu milagrosamente no corpo até se confessarem, ou, ainda, que, pela misericórdia da Santíssima Virgem, obtiveram de Deus, na hora da morte, a contrição e o perdão de seus pecados, e se salvaram. Eles esperam, portanto, a mesma coisa.



Não há, no cristianismo, coisa tão condenável como essa presunção diabólica; pois será possível dizer de verdade que se ama e honra a Santíssima Virgem, quando, pelos pecados, se fere, se traspassa, se crucifica e ultraja impiedosamente a Jesus Cristo, seu Filho? Se Maria considerasse uma lei salvar essa espécie de gente, ela autorizaria um crime, ajudaria a crucificar e injuriar seu próprio Filho. Que o ousaria pensar?



Digo que abusar assim da devoção à Santíssima Virgem, a mais santa e mais sólida devoção a Nosso Senhor e ao Santíssimo Sacramento, é cometer um horrível sacrilégio, o maior e o menos perdoável, depois do sacrilégio de uma comunhão indigna.



Confesso que, para ser alguém verdadeiramente devoto da Santíssima Virgem, não é absolutamente necessário ser santo ao ponto de evitar todo pecado, conquanto seja este o ideal; mas é preciso ao menos (note-se bem o que vou dizer):



Em primeiro lugar, estar com a resolução sincera de evitar ao menos todo pecado mortal, que ofende tanto a Mãe como o Filho.



Segundo, fazer violência a si mesmo para evitar o pecado.

Terceiro, filiar-se a confrarias, rezar o terço, o santo rosário ou outras orações, jejuar aos sábados, etc.



Isto é maravilhosamente útil à conversão de um pecador, mesmo empedernido; e se meu leitor estiver nestas condições, como que tenha já um pé no abismo, eu lho aconselho, contanto, porém, que só pratique estas boas obras na intenção de, pela intercessão da Santíssima Virgem, obter de Deus a graça da contrição e do perdão dos pecados, e de vencer seus maus hábitos, e não para continuar calmamente no estado de pecado, a despeito dos remorsos de consciência, do exemplo de Jesus Cristo e dos santos, e das máximas do santo Evangelho.





Os devotos inconstantes



Devotos inconstantes são aqueles que são devotos da Santíssima Virgem periodicamente, por intervalos e por capricho: hoje são fervorosos, amanhã tíbios; agora mostram-se prontos a tudo empreender em serviço de Maria e logo após já não parecem os mesmos. Abraçam logo todas as devoções à Santíssima Virgem, ingressam em todas as suas confrarias, e em pouco tempo já nem observam as regras com fidelidade; mudam como a lua42, e Maria os esmaga sob seus pés como faz ao crescente, pois eles são volúveis e indignos de ser contados entre os servidores deste Virgem fiel, que têm a fidelidade e a constância por herança. Vale mais não se sobrecarregar de tantas orações e práticas de devoção, e fazer poucas com amor e fidelidade, a despeito do mundo, do demônio e da carne.



A lua, por suas variações, é tomada freqüentemente pelos antigos autores místicos como o símbolo das mudanças da alma inconstante. – Cf. Ecli 27, 27, 12. São Bernardo: "Sermo super Signum Magnum", n.3.





Os devotos hipócritas



Há também falsos devotos da Santíssima Virgem, os devotos hipócritas, que cobrem seus pecados e maus hábitos com o manto desta Virgem fiel, a fim de passarem aos olhos do mundo por aquilo que não são.





Os devotos interesseiros



Há ainda os devotos interesseiros, que só recorrem à Santíssima Virgem para ganhar algum processo, para evitar algum perigo, para se curar de alguma doença ou em qualquer necessidade desse gênero, sem o que a esqueceriam; uns e outros são falsos devotos que não têm aceitação diante de Deus e de sua Mãe Santíssima.



Cuidemos, portanto, de não pertencer ao número dos devotos críticos que em coisa alguma crêem e de tudo criticam; dos devotos escrupulosos que receiam ser demasiadamente devotos da Santíssima Virgem, por respeito a Jesus Cristo; dos devotos exteriores que fazem consistir toda a sua devoção em práticas exteriores; dos devotos presunçosos, que, sob o pretexto de sua falsa devoção continuam marasmados em seus pecados; dos devotos inconstantes que, por leviandade, variam suas práticas de devoção, ou as abandonam completamente à menor tentação; dos devotos hipócritas que se metem em confrarias e ostentam as insígnias da Santíssima Virgem a fim de passar por bons; e, enfim, dos devotos interesseiros, que só recorrem à Santíssima Virgem para se livrarem dos males do corpo ou obter bens temporais.







Créditos ao excelente blog catolicosribeirao.blogspot.com

para refletir...

Viva a Alegria !!!




Não leve a vida tão a sério!

Dance!






Beije!








relaxe








divirta-se



E seja feliz!



Hoje é o dia internacional de pessoas boas e desordenadas ...

Eu não me importo se você comer as unhas,
Dormir com a luz acesa
Ou se você já fez xixi na cama ..

Para DEUS, você é uma pessoa especial


Cada sessenta segundos que você gasta irritado, chateado, ou pior, é um momento de alegria que não retorna
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Minha mensagem hoje é:

A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente, beije apaixonadamente, amar verdadeiramente, ria incontrolavelmente e nunca arrependo de nada que fez você sorrir ...


Que Deus os abençoe ...

Laudimila Pereira (Postulante IPSCJ)

Canção Nova retira programas conduzidos por lideranças políticas da programação

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Nov. 11 / 02:54 pm (ACI)

Segundo a informação divulgada na segunda-feira 21 pela Folha de São Paulo, a rede Canção Nova de rádio e televisão retirou do ar programas até então conduzidos por lideranças que atuam no campo da política devido a reações negativas ao programa Justiça e Paz, conduzido pelo líder do PT em São Paulo, Edinho Silva.

A nota deste 21 de novembro da Folha afirmava que a Canção Nova, “emissora de rádio e TV ligada ao movimento católico Renovação Carismática, resolveu tirar do ar os programas comandados pelos deputados federais Gabriel Chalita (PMDB-SP) e Eros Biondini (PTB-MG), pelos estaduais Edinho Silva (PT-SP), Paulo Barbosa (PSDB-SP) e Myriam Rios (PDT-RJ), e pela primeira-dama paulista, Lu Alckmin”.

Segundo a Folha a razão teria sido “as reações negativas de fiéis e lideranças da igreja à recente incorporação de Edinho, presidente do diretório estadual petista, ao quadro de apresentadores da Canção Nova”.

Segundo a Folha o programa “Justiça e Paz” foi ao ar no dia 03, 10 e 17 de novembro e a sua intenção era tratar de doutrina social da Igreja “segundo” o catecismo da Igreja Católica. O programa era conduzido por Edinho Silva, líder do PT no estado de São Paulo e conhecido pelo seu vínculo à teologia da libertação, junto do bispo de Jales, Dom Luiz Demetrio Valentini, outro conhecido nome desta proposta teológica condenada pelo beato João Paulo II e Bento XVI por buscar introduzir na doutrina social da Igreja elementos do marxismo.

Ademais, Edinho Silva participou ativamente no período eleitoral de 2010 do movimento de censura ao documento da CNBB Sul 1 que alertava os brasileiros para o comprometimento do PT com a legalização do aborto no Brasil.

Em comunicação oficial à Agência ACI Digital a assessoria de imprensa da Canção Nova emitiu uma nota afirmando que “o Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II, reunido nesta sexta -feira, 18, aprovou a reformulação de sua grade de programação referente aos programas da Rádio e TV Canção Nova: "Histórias de Solidariedade", "Justiça e Paz", "Lições de Vida", "Mais Brasil", "Papo Aberto" e "Porta a Porta"”.

“A Fundação João Paulo II agradece a dedicação e o empenho de seus apresentadores. Reitera seu respeito às suas atuações públicas, engajadas na construção de uma sociedade melhor, e reafirma seu compromisso na formação de "homens novos para um mundo novo", conclui a nota de imprensa.

Em entrevista ao portal Araraquara.com (do interior de São Paulo), o próprio Edinho Silva fala da sua saída da Canção Nova:
“Penso que ocorreu uma reação dos setores mais conservadores da Igreja. Setores que têm dificuldade em entender a importância dos trabalhos sociais desenvolvidos pelas Pastorais”, afirmou.

As reações negativas dos católicos mencionadas por Edinho puderam ser vistas de maneira especial no twitter onde foi criada a campanha #CançãoNovaSemPT e #EdinhoForadaCN, pedindo especificamente a retirada do programa Justiça e Paz e a saída do deputado Silva assim como o movimento #ForadaCNChalita, pedindo a saída do deputado federal Gabriel Chalita do PMDB, que fez campanha para a senadora Martha Suplicy (PT-SP), conhecida defensora do aborto e dos “direitos” dos movimentos feminista e LGBT.

A medida foi aplaudida pelo próprio Pontifício Conselho de Comunicações Sociais em cuja conta de twitter (https://twitter.com/#!/PCCS_VA) se vê o link para uma postagem do blog do jornalista e escritor católico Reinaldo de Azevedo, da revista Veja, na qual o autor católico afirma: “Parabéns, fiéis da Canção Nova! Edinho Silva e Chalita perdem seus respectivos programas na emissora; O movimento “#CançãoNovaSemPT” venceu!”

“Reitero meu parabéns aos fiéis da Canção Nova!”, concluiu Azevedo.

Nova evangelização é inseparável da família cristã, afirma o Papa

Vaticano, 01 Dez. 11 / 01:03 pm (ACI)

O Papa Bento XVI explicou esta manhã que a tarefa da Nova Evangelização é inseparável da família cristã, porque como "Igreja doméstica" é espaço de encontro com Cristo, chamada a comunicá-lo a todos.

Assim indicou o Pontífice em seu discurso aos participantes da assembléia plenária do Pontifício Conselho para a Família, liderados por seu presidente, Cardeal Ennio Antonelli, que ademais celebra o 30º aniversário de sua fundação e da exortação apostólica "Familiaris consortio", ambas obras do Beato Papa João Paulo II.

Durante seu discurso, o Papa assinalou que "em nosso tempo, como já aconteceu em épocas passadas, o eclipse de Deus, a difusão de ideologias contrárias à família e a degradação da ética sexual aparecem conectadas entre si".

Por isso, explicou, "a nova evangelização é inseparada da família cristã. A família é, de fato, o caminho da Igreja, porque é “espaço humano” do encontro com Cristo. Os cônjuges “não só recebem o amor de Cristo, transformada em comunidade salva, mas são também chamados a transmitir aos irmãos o mesmo amor de Cristo, tornando-se “comunidade salvadora”".

Bento XVI disse também que "a família fundada sob o sacramento do Matrimônio é atuação particular da Igreja, comunidade salvada e salvadora, evangelizada e evangelizadora. Como a Igreja, essa é chamada a acolher, irradiar e manifestar no mundo o amor e a presença de Cristo".

“O acolhimento e a transmissão do amor divino são realizadas na dedicação recíproca dos cônjuges, na procriação generosa e responsável, no cuidado e na educação dos filhos, no trabalho e nas relações sociais, na atenção aos necessitados, na participação das atividades eclesiais e no empenho civil”, destacou o Papa.

“A família cristã, na medida em que, por meio de um caminho de conversão permanente sustentada pela graça de Deus, consegue viver o amor como comunhão e serviço, como dom recíproco e aberta a todos, reflete no mundo o esplendor de Cristo e a beleza da Trindade divina", afirmou Bento XVI aos presentes.

O Papa Bento recordou também sua visita à localidade de Ancona para encerrar o Congresso Eucarístico Nacional italiano, onde se reuniu com os sacerdotes e os esposos já que "ambos os estados de vida, de fato, no amor de Cristo, que doa a si mesmo pela salvação da humanidade, na mesma raiz são chamados a uma missão comum: aquela de testemunhar e fazer presente este amor a serviço da comunidade, para a edificação do Povo de Deus".

"Esta perspectiva consiste, antes de mais nada, em superar uma visão reduzida da família, que a considera como a mera destinatária da ação pastoral. (…) A família é lugar privilegiado de educação humana e cristã e permanece, para esta finalidade, o melhor aliado do ministério sacerdotal".
Continuando, o Papa enumerou os âmbitos nos quais é mais urgente o protagonismo das famílias cristãs, em colaboração com os sacerdotes: a educação das crianças, adolescentes e jovens ao amor entendido como dom de si e comunhão; a preparação dos noivos para o matrimônio; a formação dos cônjuges; a participação em associações caritativas, educativas e civis; e a pastoral das famílias para as famílias.

O Papa chama a participar de Encontro Mundial das Famílias em Milão 2012

Ao referir-se ao próximo VII Encontro Mundial das Famílias Milão 2012 que será celebrado entre os dias 30 de maio a 3 de junho próximos, Bento XVI afirmou que será uma grande alegria desfrutar da oração e da festa junto a outras famílias vindas de todo o mundo em companhia de seus pastores.

Assim, o Santo Padre fez um chamado às famílias de Milão e das regiões vizinhas a abrirem as portas de seus lares aos peregrinos, e explicou que "na hospitalidade, experimentaremos alegria e entusiasmo: É formoso dar a conhecer a amizade, intercambiar o vivido em família e a experiência de fé a elas legadas", disse.

"Será para mim e para todos nós uma grande alegria estar juntos, rezar e festejar com as famílias vindas de todo o mundo", concluiu.

Noticias do Vaticano

Vaticano, 02 Dez. 11 / 12:53 pm (ACI)

O Papa Bento XVI dirigiu uma mensagem à 16ª sessão pública das academias pontifícias que tratou o tema "Testemunhos e testemunhas. Os martyria e os campeões da fé", onde chamou os fiéis a serem "peregrinos da verdade e da paz" e assim testemunhas que dêem "credibilidade da fé".

"Também hoje a Igreja, quer falar de modo eficaz ao mundo, quer continuar a anunciar fielmente o Evangelho e fazer sentir sua presenta amigável aos homens e às mulheres que vivem suas existências sentem-se “peregrinos da verdade e da paz”, devendo ser assim também nos contextos mais difíceis ou indiferentes ao anúncio evangélico, testemunhas da credibilidade da fé, oferecendo testemunhos concretos e proféticos por meio de sinais eficazes e transparentes de coerência, de fidelidade e de amor apaixonado e incondicional a Cristo, não se desligando da autentica caridade, do amor ao próximo", afirmou na mensagem lida pelo Secretário de estado, Cardeal Tarcicio Bertone.

Em sua mensagem, o Papa aproveitou para assinalar a necessidade de refletir sobre a historicidade do cristianismo e sua relação com a história humana, a que transforma "em profundidade graças ao fermento do Evangelho e da santidade vivida e testemunhada".

Disse que para isto reveste um interesse especial a vida das antigas comunidades cristãs e os lugares arqueológicos que guardam sinais de sua presença, como a Terra Santa, um "âmbito por excelência onde procurar sinais históricos da presença de Cristo e da primeira comunidade de seus discípulos".

Roma e as catacumbas, afirmou, "testemunham que a comunidade cristã, das origens, exaltava a figura dos campeões da fé, como modelo e ponto de referência para os batizados".

"Os inúmeros monumentos e obras artísticas dedicadas aos mártires, documentos recuperados a partir de trabalhos arqueológicos e outras pesquisas relacionadas, resultam de um convencimento sempre presente na comunidade cristã, de ontem como de hoje: o Evangelho para ao coração do homem e se comunica sobretudo por meio do testemunho vivo dos que crêem”".

“O anuncio da novidade cristã, da beleza da fé em Cristo precisa de pessoas que, com a própria coerência de vida, com a própria fidelidade, testemunhada se necessário até o ponto de dar a si mesmo, mostrar a primazia absoluta do amor sobre qualquer outra instância”, assinalou a mensagem de Bento XVI.

"Se observamos com atenção o exemplo dos mártires, dos corajosos testemunhos da antiguidade cristã, como também inúmeros testemunhos dos nossos tempos, nos damos conta que somos pessoas profundamente livres, livres de compromissos e de ligações egoístas, conscientes da importância e da beleza da vida deles, e, justamente por isso, capazes de amar a Deus e os irmãos de maneira heroica, o alto padrão de santidade cristã".

Bento XVI afirmou que "os campeões da fé, longe de ser um modelo de conflito com o mundo e as realidades humanas, anunciam e testemunham, ao contrário, o amor rico de misericórdia e de condescendência de Deus Pai que em Cristo Crucificado, a “testemunhada fiel” (cfr Ap 1,5), que entrou na nossa história e na nossa humanidade, não para estar avessa a ela, mas para transformá-la profundamente e torná-la assim novamente capaz de corresponder plenamente ao seu designo de amor.".

A mensagem foi enviada ao Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, também presidente do conselho de coordenação entre as academias.